quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Diabete

O diabetes mellitus conhecido popularmente apenas como Diabetes é uma doença que se manifesta quando há um aumento de açúcar no sangue. Além de afetar o nível de glicose no organismo, este distúrbio também causa consequências importantes sobre as gorduras e proteínas.

A razão desta alta de açúcar no sangue é o que difere os tipos de diabetes. Na Diabetes tipo 1, as células do pâncreas foram destruídas e o organismo não consegue produzir o hormônio insulina, que é responsável pela entrada da glicose nas células. Não existe uma maneira de reativar essas células do pâncreas, por isso, estes pacientes precisam injetar insulina no organismo para absorver esta glicose.

Já no Diabetes tipo 2 o organismo apresenta uma resistência insulínica, pois as células não conseguem aproveitar toda a insulina secretada pelo pâncreas ou a sua produção é insuficiente. Este é o tipo mais comum da doença. Neste caso, os fatores hereditários e a obesidade possuem maior influência. Os sintomas são mais brandos e a doença pode permanecer despercebida durante um tempo.

A Diabetes Mellitus está entre as 5 doenças que mais matam, chegando cada vez mais ao topo da lista. É uma doença metabólica caracterizada pelo aumento anormal de glicose (açucar) no sangue. Embora ainda não haja uma cura definitiva, há vários tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida.

Os níveis elevados de glicemia no sangue causam danos nos vasos e geram várias outras complicações em longo prazo. Manter o controle da taxa de glicose é imprescindível para evitar estes transtornos.
Cegueira: as alterações nos vasos sanguíneos dos olhos podem provocar sangramentos e lesões na retina levando a perda da visão, chamada de retinopatia diabética.

Problemas cardiovasculares: As alterações nos vasos sanguíneos atingem o cérebro, coração e membros inferiores e podem ocorrer derrame cerebral, infarto e angina.

Amputação de membros inferiores: As lesões nos vasos geram problemas de circulações e diminuem a sensibilidade nos membros inferiores. O pé do paciente diabético é suscetível a feridas com difícil cicatrização que podem se transformar em úlceras. No caso de infecções, é necessária a amputação.
Impotência: o problema de circulação pode atingir o pênis e causar problemas de ereção.

Insuficiência renal: Os problemas de circulação comprometem também a filtração do sangue pelos rins. Caso não seja iniciado o tratamento com a medicação adequada, o quadro pode resultar em falência renal.

TRATAMENTO
O Diabetes não tem cura, mas existe tratamento. Manter o controle da taxa de glicose evita as possíveis complicações. O paciente diabético deve manter um equilíbrio entre dieta, exercícios e medicação.

Os pacientes do tipo 1 da doença devem injetar a insulina sintética com o uso de seringas. Já existem tipos de insulina que tentam imitar o funcionamento da insulina basal ideal, mas outras formas de aplicação ainda estão em estudos. A definição da dose certa depende da rotina de alimentação e atividade física do paciente e deve ser indicada por um médico.

Já o tratamento do Diabetes tipo 2 começa com dieta e exercícios físicos. Em alguns casos, é necessária a indicação de medicamentos antidiabéticos orais, que irão aumentar a produção de insulina ou diminuir a resistência à ação do hormônio.
Alimentação: O controle da alimentação é fundamental. Os diabéticos devem evitar os carboidratos, que se quebram e se transformam em glicose. O método da contagem dos carboidratos ensina a fazer combinações e dá mais liberdade ao paciente.

Exercícios físicos: Além de estimular o trabalho da insulina, a atividade física gera um maior gasto de energia, o que reduz o índice de açúcar no sangue. Por isso, o hábito de exercitar-se é tão importante para os diabéticos.

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