terça-feira, 29 de março de 2011

Labirintite

É uma desordem do equilibrio do corpo humano. Tal desordem é causada por um processo inflamatório ou infeccioso que afeta os labirintos, que ficam dentro do sistema vestibular, órgão responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo e que se localiza no ouvido interno. Deve-se salientar que o termo "labirintite" é utilizado de forma equivocada para designar todas as doenças do labirinto, já que existem outras patologias que podem afetar o mesmo.
Os sintomas mais comuns da labirintite são a tontura e a vertigem. Outros sintomas também costumam aparecer como náusea (enjoo), emese (vomito), zumbido no ouvido, perda auditiva (parcial ou total) no ouvido afetado e sensação de desmaio.
Se tratada corretamente e adequadamente e se atacado o verdadeiro mal que causa a doença, a labirintite tem cura na maioria dos casos. A recuperação da forma aguda da doença geralmente leva de 1 a 6 semanas. Entretanto, o que pode ocorrer é que sintomas residuais (desequilíbrio, tontura e/ou zumbido) podem permanecer por muitos meses ou até anos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cirrose

A cirrose hepática pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular. Apesar das causas variarem, todas resultam no mesmo processo.
   As manifestações clínicas das hepatopatias (doenças do fígado) são diversas, variando de  alterações laboratoriais isoladas e silentes até uma falência hepática dramática e rapidamente progressiva. Esse espectro amplo reflete em parte um grande número de processos fisiopatológicos que podem lesar o fígado, e em parte a grande capacidade de reserva do órgão.
   Estima-se que aproximadamente 40% dos pacientes com cirrose são assintomáticos. Uma vez que os sintomas se manifestam, no entanto, o prognóstico é severo e os custos econômicos e humanos são altos. A cirrose contabiliza cerca de 26.000 mortes por ano nos E.U.A., e mais de 228.145 anos potenciais de vida perdidos. O paciente com cirrose alcoólica perde em média 12 anos de vida produtiva, muito mais que a cardiopatia (2 anos) e o câncer (4 anos). Esses dados só reforçam a necessidade de um diagnóstico precoce.A cirrose pode ser suspeitada quando há achados clínicos ou laboratoriais sugerindo insuficiência hepatocítica. Esses podem ser sutis como fadiga ou hipoalbuminemia ou severos como hemorragia por varizes. De qualquer modo, a evidência de insuficiência hepatocítica requer atitude imediata pelos benefícios potenciais do tratamento e pelo prognóstico reservado da cirrose estabelecida. Conseqüentemente, a investigação etiológica deve proceder paralela ao tratamento, pois o diagnóstico não é encontrado em mais de 30% dos casos.

Hemorroida

Hemorroida (do grego antigo αἱμορροΐς (aimorrois), é uma estrutura anatômica normal, o conjunto dos plexos venossos anorretais, que são responsáveis por proteger o canal anal, ajudar a manter a continência fecal e realizar drenagem venosa da região. Chamamos de doença hemorroidária a dilatação dessas veias, acompanhadas ou não de inflamação, hemorragia ou trombose das mesmas. Estima-se que a incidência desta patologia na população geral seja inferior a 5%. A principal queixa relacionada à doença hemorroidária é o sangramento ocasional, ao redor das fezes, de sangue "vivo", com a presença ou não de mamilo observado à palpação. A presença de dor à evacuação é mais característica de fissura ou abcesso, mas também pode ocorrer na doença hemorroidária se houver inflamação ou trombose venosa.

Hepatite B

A hepatite B é uma doença infecciosa frequentemente crónica causada a hepatite B (VHB) é um vírus DNA, transmitido por sangue (transfusões, agulhas contaminadas, relação sexual, após o parto, instrumentos cirúrgicos ou odontológicos, etc.). Não se adquire hepatite B através de talheres, pratos, beijo, abraço ou qualquer outro tipo de atividade social aonde não ocorra contato com sangue. Após a infecção, o vírus concentra-se quase que totalmente nas células do fígado, aonde seu DNA fará o hepatócito construir novos vírus.
   O vírus da hepatite B é resistente, chegando a sobreviver 7 dias no ambiente externo em condições normais e com risco de, se entrar em contato com sangue através de picada de agulha, corte ou machucados (incluindo procedimentos de manicure com instrumentos contaminados), levar a infecção em 5 a 40% das pessoas não vacinadas (o risco é maior do que o observado para o vírus da hepatite C- 3 a 10% ou o da AIDS - 0,2-0,5%).