Os leucócitos também conhecidos por glóbulos brancos, são células produzidas na medula óssea e presentes no sangue, linfa, órgãos linfóides e vários tecidos conjuntivos. Um adulto normal possui entre 3.800 e 9.800 mil leucócitos por microlitro (milímetro cúbico) de sangue.
Os leucócitos (ou glóbulos brancos), têm a função de combater microorganismos causadores de doenças por meio de sua captura ou da produção de anticorpos. Por isso, o aumento de tamanho de gânglios, principalmente aqueles localizados logo abaixo da pele, revela a existência da uma infecção em ação, em alguma parte do corpo. Não são como as células normais do corpo. Na verdade agem como organismos vivos independentes e unicelulares capazes de se mover e capturar coisas por conta própria. As células comportam-se, de certo modo, como amebas em seus movimentos e são capazes de absorver outras células e bactérias. Algumas delas não podem se dividir e se reproduzir por conta própria, mas são produzidas pela medula óssea. Geralmente um indivíduo produz aproximadamente 100 milhões de leucócitos por dia.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Trombose venosa
Trombo significa coágulo sangüíneo. Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo.
A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Trombose venosa profunda (TVP), é a formação de um coágulo sanguíneo ("trombo") em uma veia profunda. Geralmente afeta as veias da perna, como a veia femoral e a veia poplítea ou veias profundas da pelve. Quando afeta as veias dos braços é chamada de doença de Paget-Schroetter.
O risco de trombose venosa profunda é proporcional ao período de imobilidade, sendo mais significativo quando a duração da viagem é superior a cinco horas. Além disto, a doença é mais freqüente em viajantes que tenham fatores individuais de risco, como uso de anticoncepcionais, gestação, obesidade, idade superior a quarenta anos, infarto recente etc.
A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Trombose venosa profunda (TVP), é a formação de um coágulo sanguíneo ("trombo") em uma veia profunda. Geralmente afeta as veias da perna, como a veia femoral e a veia poplítea ou veias profundas da pelve. Quando afeta as veias dos braços é chamada de doença de Paget-Schroetter.
O risco de trombose venosa profunda é proporcional ao período de imobilidade, sendo mais significativo quando a duração da viagem é superior a cinco horas. Além disto, a doença é mais freqüente em viajantes que tenham fatores individuais de risco, como uso de anticoncepcionais, gestação, obesidade, idade superior a quarenta anos, infarto recente etc.
Auto-hemoterapia

A auto-hemoterapia é um procedimento, sem reconhecimento científico, que consiste em retirar sangue de uma veia e aplicá-lo no músculo da própria pessoa. Recentemente esse método tem sido amplamente divulgado através da internet e do dvd: “Auto-hemoterapia: contribuição para a saúde” no qual o clínico-geral Dr. Luiz Moura explica o método através de relatos de diversos casos. Este método provocaria uma ativação do sistema imune o que desencadearia uma série de processos de cura, parcial ou mesmo total e estaria indicado para várias doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, corpos estranhos, como os cistos ovarianos, miomas, obstruções de vasos sangüíneos, entre outras enfermidades, que são prontamente combatidas pelos macrófagos.
No artigo “AUTO-HEMOTERAPIA, PROBIÓTICOS E OS IMUNOESTIMULADORES” o Dr. João Veiga, médico cirurgião e secretário da Saúde de Olinda explica:
“A colocação de sangue retirado da veia na musculatura funciona como um estímulo de neutrófilos, monócitos e linfócitos que se dirigem para o local com a função de limpeza, remove coágulos, bactérias e tecidos lesionados. Os monócitos evoluem para macrófagos que exercem a fagocitose de qualquer substância, bactéria ou tecido residual. Segrega uma série de substâncias (citoquinas e fatores de crescimento) que estimulam mais ainda os neutrófilos para produzir tecido de regeneração e formação de novos vasos (angiogênese), como também a produção local de óxido nítrico. Além desta ação local, vamos falar assim, os macrófagos estimulam os linfócitos, que liberam as interleucinas e interferon, que são substâncias estimuladoras dos linfócitos T e B, outras células do nosso sistema imunológico, este que nos defende de infecções, câncer e outras agressões ao nosso corpo.”
Apesar de tais benefícios, não existem estudos científicos, considerados suficientemente adequados e embasados, que comprovem a eficácia ou até mesmo a ineficácia de tal método. Assim sendo, órgãos e sociedades médicas, científicas e reguladoras – a citar: CFM ( Conselho Federal de Medicina) SBHH ( Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia) e a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) – opõem-se e proíbem a prática de tal método por qualquer médico.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Vacinação
A maneira mais eficaz de se prevenir contra diversas doenças, como poliomielite (paralisia infantil), tuberculose, rubéola e febre amarela, entre outras, é a vacinação. Ao se vacinar, a pessoa passa a ter proteção (anticorpo) e torna-se imunizado.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Hiperemia
É um aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais.
Hiperemia ativa: Aumento da vermelhidão (eritema) na área afetada. A dilatação arteriolar e arterial dá-se por mecanismos neurogênicos simpáticos e liberação de substâncias vasoativas.É provocada por dilatação arteriolar com aumento do fluxo sangüíneo local. A vasodilatação é de origem simpática ou humoral e leva à abertura de capilares "inativos", o que resulta na coloração rósea intensa ou vermelha do local atingido e no aumento da temperatura. Ao microscópio, os capilares encontram-se repletos de hemácias.
Hiperemia passiva: ou congestão possui uma coloração azul-avermelhada intensificada nas áreas afetadas, de acordo com o acúmulo de sangue venoso. Esta coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue.
Decorre da redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares; por isso mesmo, a região comprometida adquire coloração vermelho-escura devido à alta concentração de hemoglobina desoxigenada. Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca).

Hiperemia passiva: ou congestão possui uma coloração azul-avermelhada intensificada nas áreas afetadas, de acordo com o acúmulo de sangue venoso. Esta coloração aumenta quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue.
Decorre da redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares; por isso mesmo, a região comprometida adquire coloração vermelho-escura devido à alta concentração de hemoglobina desoxigenada. Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca).
Congestão
É um aumento local do volume de sangue em um determinado tecido, este aumento é de forma passiva, resultante de um retorno venoso ineficiente. Este fenômeno pode ser sistêmico, como na insuficiencia cardiaca, ou local, obstrução venosa isolada. A congestão pode ser aguda ou crônica (varizes). pode ser dividida também em local ou focal.
Diátese hemorrágica
É a tendência para sangramento sem causa aparente (hemorragias espontaneas) ou hemorragia mais intensa ou prolongada após um traumatismo. Pode dever-se a uma anormalidade da parede vascular, plaquetas e sistemas de coagulação e fibrinólise.
Hemorragia ou sangramento

domingo, 7 de novembro de 2010
Saúde lança consulta pública para o aprimoramento da assistência a pacientes com AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de mortes no Brasil entre os óbitos por doenças cerebrovasculares, com 70.232 óbitos registrados em 2008, e a principal causa de incapacidade no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Com o objetivo de aprimorar a assistência aos pacientes com diagnóstico de AVC – para a redução de sequelas e óbitos – o Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (29), consulta pública para a análise de protocolo clínico sobre o atendimento a pacientes com a doença.
O documento (“Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Trombólise no Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo”) consta da Consulta Pública 39, publicada no Diário Oficial da União de hoje – Dia Mundial de Combate ao AVC. O texto – inédito nesta área – foi elaborado por especialistas do Ministério da Saúde e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (referência no atendimento a pacientes com AVC) e ficará aberto a contribuições pelo período de 30 dias.
O protocolo foi produzido no formato de “manual”. A ideia é orientar a conduta dos profissionais de saúde sobre diagnóstico e tratamento clínico, além de estabelecer procedimentos para a assistência aos pacientes nos hospitais. “Ao elaborar este protocolo estamos padronizando e qualificando o atendimento aos pacientes com AVC. Além da orientação dos profissionais de saúde, o documento tem a finalidade de incentivar o uso racional de medicamentos para uma maior segurança e eficácia no tratamento dos doentes”, explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.
Uma das orientações que constam do protocolo submetido à consulta pública é a utilização do medicamento Alteplase. Estudos científicos demonstram que, se administrado até quatro horas após o início dos sintomas, o medicamento pode reduzir em até 30% os riscos de sequelas em pacientes que tiveram AVC.
O Alteplase age rapidamente na dissolução de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo no cérebro e ajuda a reduzir complicações comuns em casos de AVC isquêmico, como paralisia e déficit de fala. “A utilização deste medicamento representa uma alternativa de tratamento, que, se administrado da forma correta, reduz seqüelas e possibilita maior qualidade de vida aos pacientes”, observa Alberto Beltrame.
A expectativa do Ministério da Saúde é que essas novas diretrizes terapêuticas já comecem a ser aplicadas pelas unidades de saúde no início do próximo ano. Com este protocolo sobre AVC, serão 62 doenças cujos protocolos foram revisados ou elaborados a partir de 2009. Dos 40 já publicados, 33 integram a primeira edição do livro “Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas”, lançado pelo Ministério da Saúde no início deste mês. O segundo volume da publicação deverá ser publicado até dezembro.
DOENÇA – O AVC é classificado como hemorrágico e isquêmico, sendo o isquêmico o mais freqüente, representando 85% dos casos. Ambos são caracterizados pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquêmico) ou rompimento (hemorrágico) de vasos sanguíneos cerebrais.
O AVC tem diferentes causas variadas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia e tromboembolia. O diagnóstico é obtido por meio de exames de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses testes permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.
As doenças cerebrovasculares – grupo no qual está incluído o Acidente Vascular Cerebral (popularmente conhecido como derrame) – representam a principal causa de morte no país. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no ano passado, 169.453 internações por AVC. Só em 2009, foram investidos R$ 189,6 milhões para o tratamento clínico destes pacientes.
PREVENÇÃO – Outra frente de atuação do Ministério da Saúde são as ações de prevenção a doenças. Um dos principais fatores de risco para AVC é a hipertensão (pressão alta). A Sociedade Brasileira de Hipertensão, por exemplo, considera que 40% das mortes por Acidente Vascular Cerebral podem ser atribuídas à hipertensão – que, segundo estudo do ministério (Vigitel/2009), atinge 24,4% da população adulta.
Atento a este cenário, o governo federal lançou, no último mês de abril, campanha nacional de prevenção à hipertensão, incentivando a população a se prevenir contra a doença a partir de ações simples que devem ser tomadas no dia a dia. Entre elas, diminuir a quantidade de sal na comida, manter o peso adequado e praticar atividades físicas.
Ministério da Saúde
O documento (“Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Trombólise no Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Agudo”) consta da Consulta Pública 39, publicada no Diário Oficial da União de hoje – Dia Mundial de Combate ao AVC. O texto – inédito nesta área – foi elaborado por especialistas do Ministério da Saúde e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (referência no atendimento a pacientes com AVC) e ficará aberto a contribuições pelo período de 30 dias.
O protocolo foi produzido no formato de “manual”. A ideia é orientar a conduta dos profissionais de saúde sobre diagnóstico e tratamento clínico, além de estabelecer procedimentos para a assistência aos pacientes nos hospitais. “Ao elaborar este protocolo estamos padronizando e qualificando o atendimento aos pacientes com AVC. Além da orientação dos profissionais de saúde, o documento tem a finalidade de incentivar o uso racional de medicamentos para uma maior segurança e eficácia no tratamento dos doentes”, explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.
Uma das orientações que constam do protocolo submetido à consulta pública é a utilização do medicamento Alteplase. Estudos científicos demonstram que, se administrado até quatro horas após o início dos sintomas, o medicamento pode reduzir em até 30% os riscos de sequelas em pacientes que tiveram AVC.
O Alteplase age rapidamente na dissolução de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo no cérebro e ajuda a reduzir complicações comuns em casos de AVC isquêmico, como paralisia e déficit de fala. “A utilização deste medicamento representa uma alternativa de tratamento, que, se administrado da forma correta, reduz seqüelas e possibilita maior qualidade de vida aos pacientes”, observa Alberto Beltrame.
A expectativa do Ministério da Saúde é que essas novas diretrizes terapêuticas já comecem a ser aplicadas pelas unidades de saúde no início do próximo ano. Com este protocolo sobre AVC, serão 62 doenças cujos protocolos foram revisados ou elaborados a partir de 2009. Dos 40 já publicados, 33 integram a primeira edição do livro “Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas”, lançado pelo Ministério da Saúde no início deste mês. O segundo volume da publicação deverá ser publicado até dezembro.
DOENÇA – O AVC é classificado como hemorrágico e isquêmico, sendo o isquêmico o mais freqüente, representando 85% dos casos. Ambos são caracterizados pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquêmico) ou rompimento (hemorrágico) de vasos sanguíneos cerebrais.
O AVC tem diferentes causas variadas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia e tromboembolia. O diagnóstico é obtido por meio de exames de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Esses testes permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.
As doenças cerebrovasculares – grupo no qual está incluído o Acidente Vascular Cerebral (popularmente conhecido como derrame) – representam a principal causa de morte no país. O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no ano passado, 169.453 internações por AVC. Só em 2009, foram investidos R$ 189,6 milhões para o tratamento clínico destes pacientes.
PREVENÇÃO – Outra frente de atuação do Ministério da Saúde são as ações de prevenção a doenças. Um dos principais fatores de risco para AVC é a hipertensão (pressão alta). A Sociedade Brasileira de Hipertensão, por exemplo, considera que 40% das mortes por Acidente Vascular Cerebral podem ser atribuídas à hipertensão – que, segundo estudo do ministério (Vigitel/2009), atinge 24,4% da população adulta.
Atento a este cenário, o governo federal lançou, no último mês de abril, campanha nacional de prevenção à hipertensão, incentivando a população a se prevenir contra a doença a partir de ações simples que devem ser tomadas no dia a dia. Entre elas, diminuir a quantidade de sal na comida, manter o peso adequado e praticar atividades físicas.
Ministério da Saúde
Cólera
A cólera é uma doença infecciosa intestinal aguda, transmitida, principalmente, pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Pode ser transmitida também pelo manuseio de produtos contaminados, por moscas ou ainda pelo contato direto entre pessoas infectadas.
Ela causa dor abdominal, vômitos e diarréia – que na maioria dos casos é abundante e incontrolável. Em consequência, o doente pode apresentar um quadro grave de desidratação e choque. Por isso, se a doença não for tratada rapidamente, pode matar em questão de horas.
O diagnóstico e o tratamento precoce dos casos são fundamentais para a recuperação do paciente, além de contribuir para a diminuição de casos e contaminação do meio ambiente.
CUIDADOS BÁSICOS
- Lembre de lavar as mãos com água e sabão antes de comer;
- De preferência, consuma água mineral engarrafada ou outras bebidas industrializadas. Caso contrário tente ferver ou tratar a água.
- Tenha certeza que tanto o gelo quanto os sucos foram preparados com água mineral ou tratada;
- Prefira restaurantes e lanchonetes que tenham sido indicados por agências de viagens, guias, recepcionistas dos hotéis ou por alguém do local.
- Evite comer alimentos de ambulantes;
- Comer alimentos bem cozidos e ainda quentes; armazenar adequadamente os alimentos cozidos que serão consumidos mais tarde;
- Evitar o consumo de alimentos crus, mal cozidos/assados (saladas, ovos, carnes, dentre outros);
- Evitar o contato entre alimentos crus e cozidos;
- Evitar comer comidas cozidas e deixadas à temperatura ambiente por várias horas.
CÓLERA NO BRASIL – O último caso de cólera no Brasil foi registrado em 2006. Também notificados casos em 2005 (5) e 2004 (21). Em 2003 e 2002 não houve casos registrados. Em 2001, foram sete casos. A introdução da cólera, no Brasil, ocorreu em 1991, pela Amazônia. Naquele mesmo ano, a região Nordeste também foi atingida, apresentando, em 1992, características explosivas, principalmente nas áreas com situação precária de saneamento.
Ela causa dor abdominal, vômitos e diarréia – que na maioria dos casos é abundante e incontrolável. Em consequência, o doente pode apresentar um quadro grave de desidratação e choque. Por isso, se a doença não for tratada rapidamente, pode matar em questão de horas.
O diagnóstico e o tratamento precoce dos casos são fundamentais para a recuperação do paciente, além de contribuir para a diminuição de casos e contaminação do meio ambiente.
CUIDADOS BÁSICOS
- Lembre de lavar as mãos com água e sabão antes de comer;
- De preferência, consuma água mineral engarrafada ou outras bebidas industrializadas. Caso contrário tente ferver ou tratar a água.
- Tenha certeza que tanto o gelo quanto os sucos foram preparados com água mineral ou tratada;
- Prefira restaurantes e lanchonetes que tenham sido indicados por agências de viagens, guias, recepcionistas dos hotéis ou por alguém do local.
- Evite comer alimentos de ambulantes;
- Comer alimentos bem cozidos e ainda quentes; armazenar adequadamente os alimentos cozidos que serão consumidos mais tarde;
- Evitar o consumo de alimentos crus, mal cozidos/assados (saladas, ovos, carnes, dentre outros);
- Evitar o contato entre alimentos crus e cozidos;
- Evitar comer comidas cozidas e deixadas à temperatura ambiente por várias horas.
CÓLERA NO BRASIL – O último caso de cólera no Brasil foi registrado em 2006. Também notificados casos em 2005 (5) e 2004 (21). Em 2003 e 2002 não houve casos registrados. Em 2001, foram sete casos. A introdução da cólera, no Brasil, ocorreu em 1991, pela Amazônia. Naquele mesmo ano, a região Nordeste também foi atingida, apresentando, em 1992, características explosivas, principalmente nas áreas com situação precária de saneamento.
Brasil envia medicamentos e insumos para tratamento de doentes afetados por epidemia de cólera no Hait
Entre o material está hipoclorito de sódio para purificar água e soros e sais para hidratar pacientes. Dois epidemiologistas do Ministério da Saúde também seguirão para o país do Caribe
Ruben Silva/MSEm entrevista no 6º Comando da Aeronáutica, em Brasília, o representante do Ministério da Saúde no comitê gestor Brasil-Haiti, Carlos Felipe D’Oliveira, afirmou que o material enviado atende à solicitação feita pelo governo haitiano. Os medicamentos são suficientes para atender até três mil pessoas. “Não adianta mandar muitos medicamentos, por questão de logística e armazenamento. O Ministério poderá enviar mais suprimentos conforme a necessidade indicada pelo governo do Haiti”.
Ainda esta semana, dois epidemiologistas brasileiros do Ministério da Saúde seguirão rumo a Porto Príncipe, para apoiar as ações do Ministério da Saúde do Haiti. Os técnicos brasileiros viajarão em voo comercial. Eles vão se juntar a sete profissionais de saúde brasileiros – que já estavam no país – para elaborar protocolos clínicos e sanitários de combate à cólera. “O objetivo é criar uma barreira sanitária para evitar a propagação da doença em Porto Príncipe. A preocupação do governo local é que a doença se espalhe na capital, onde ainda vivem mais de um milhão de pessoas em alojamentos e acampamentos, em condições sanitárias precárias, desde o terremoto que atingiu o país em janeiro”, explicou D’Oliveira.
Ruben Silva/MS
Para o comandante da aeronave da Força Aérea Brasileira, Marco Aurélio de Oliveira, a missão de ajuda humanitária é de extrema importância para o povo haitiano. “É motivo de orgulho para nós participar de uma missão que poder ajudar a salvar vidas”. Desde janeiro, o tenente já comandou mais de 200 viagens ao Haiti, uma a cada 20 dias, para transportar materiais de apoio logístico e humano para as tropas brasileiras que estão no país do Caribe.
Ministério da Saúde
MEDICAMENTOS E INSUMOS ENVIADOS | Quantidade para doação |
Hipoclorito de Sódio solução 10 mg cloro/mL (usado para purificar a água) | 10.575 frascos de 50ml |
Sais para reidratação oral | 12.600 envelopes de 1 litro |
Solução Ringer + Lactato (usado para reidratação venosa de paciente em estado grave) | 3.500 frascos injetáveis |
Equipo para soro Macrogotas (composto pelo conta-gotas, tubo e soro para hidratação venosa dos doentes) | 16.200 equipos |
Luvas descartáveis no tamanho P, M e G | 43.200 pares |
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Empiema
Um empiema é uma colecção de pus dentro de uma cavidade natural. Deve ser diferenciada de abcesso, que é uma colecção de pús numa cavidade que um processo inflamatório origine. Na medicina humana, os empiemas ocorrem mais frequentemente no espaço pleural (a cavidade entre o pulmão e a membrana que o circunda). Outro local comum para empiemas é o útero e o apêndice ( apendicite).

segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Edema
Refere-se a um acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial devido ao desequilíbrio entre a pressão hidrostática e osmótica. É constituído de uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma e sua composição varia conforme a causa do edema. Quando o líquido se acumula no corpo inteiro diz-se que é um edema generalizado. Podemos dizer que quando um edema se forma é sinal de doença, que pode ser cardíaca, hepática, desnutrição grave, hipotireoídismo, obstrução
Edema localizado, são edemas que comprometem um território do organismo ou órgão. Resultam de distúrbios locais. exemplo: edema inflamatório
Edema generalizado, ou anasarca, acontece quando o mesmo se espalha por todo o corpo e nas cavidades pré-formadas. Pode ocorrer também dentro do abdômen ascite e dentro do pulmão (edema pulmonar ou derrame pleural).
Por ocasião de qualquer tipo de edema, em qualquer localização, sua presença faz diminuir a velocidade da circulação do sangue, assim prejudicando a nutrição e a eficiência dos tecidos. Temos varios tipos de edema renal, cardíaco, da gravidez, das cirroses hepáticas, iatrogênico.
Edema localizado, são edemas que comprometem um território do organismo ou órgão. Resultam de distúrbios locais. exemplo: edema inflamatório
Edema generalizado, ou anasarca, acontece quando o mesmo se espalha por todo o corpo e nas cavidades pré-formadas. Pode ocorrer também dentro do abdômen ascite e dentro do pulmão (edema pulmonar ou derrame pleural).
Por ocasião de qualquer tipo de edema, em qualquer localização, sua presença faz diminuir a velocidade da circulação do sangue, assim prejudicando a nutrição e a eficiência dos tecidos. Temos varios tipos de edema renal, cardíaco, da gravidez, das cirroses hepáticas, iatrogênico.
Abscesso
É designado de abscesso ou abcesso o acúmulo localizado de pus num tecido, formando uma cavidade delimitada por uma membrana de tecido inflamatório (membrana piogénica). O líquido purulento que a preenche se forma em virtude da desintegração e morte (necrose) do tecido original, microorganismos e leucócitos. Pode ser causado por vários agente patogénicos microbiológicos, como as bactérias piogénicas (incluindo,estreptococos, gonococos, entre outros), ameba, além de algumas substâncias químicas (como a essência de terebintina).
O abscesso pode ocorrer em qualquer região do corpo afetada por um agente piogênico (cérebro, ossos, pele, pulmão, músculos). Porém, existem alguns tipos de maior relevância, seja por sua frequência ou sua gravidade.
Tratamento, um abscesso, se volumoso, deve sofer intervenção cirúrgica com o objetivo de aliviar os sintomas e favorecer sua cura. Para drenar um abscesso, o médico deve acessar sua parede para libertar seu conteúdo. Um abscesso de maiores dimensões, pós a drenagem, deixa um amplo espaço vazio (espaço morto), e sofrerá cicatrização por segunda intenção. Costuma ser necessário o uso temporário de drenos artificiais.

Tratamento, um abscesso, se volumoso, deve sofer intervenção cirúrgica com o objetivo de aliviar os sintomas e favorecer sua cura. Para drenar um abscesso, o médico deve acessar sua parede para libertar seu conteúdo. Um abscesso de maiores dimensões, pós a drenagem, deixa um amplo espaço vazio (espaço morto), e sofrerá cicatrização por segunda intenção. Costuma ser necessário o uso temporário de drenos artificiais.
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